sexta-feira, 12 de abril de 2013

Casa da ComMadre

A ComMadre está ganhando uma casa, um espaço que está sendo montando e organizado para atender as gestantes que moram na Zona Leste, ABC, Guarulhos, e todas as cidades ao redor....



O que teremos na ComMadre?

Programação completa e horários a definir

Encontros gratuitos de gestantes todas as 4a feiras à noite

Yoga para gestantes
Curso de preparação para o parto natural
Curso de cuidados com bebê e amamentação
Curso de Shantala (massagem para bebês)
Grupo de preparação perineal
Grupo de pós parto

Quais serão os atendimentos?

Parteiras (Enf Obstetras e Obsterizes) - atendimento de pré natal, parto e aleitamento materno
Doulas - acompanhamento de parto e pós parto
Massagem para gestante
Psicologia perinatal
Preparo e reabilitação perineal

Outros serviços

Fotografia de parto (gestação, parto e pós parto)
Venda de livros sobre gestação, parto, aleitamento materno, pós parto, cuidados com bebê, entre outros
Venda de slings, fraldas de pano e outros produtos para gestante e bebê

Nossa inauguração será no dia 11 de maio de 2013 as 15:00h
Venha encontrar as ComMadres para um chá da tarde

Local: Rua Terra Roxa, 160 - Tatuapé
http://goo.gl/maps/N377q



domingo, 7 de abril de 2013

O parto natural



A anatomia e fisiologia humana são perfeitas e cada mulher gera o bebê que consegue parir, porém no momento do nascimento, o trabalho de parto deve ser ativo. O trabalho de parto ativo faz com que o corpo da mulher responda melhor a cada fase. Auxiliar a mulher a descobrir o que ela precisa fazer para a evolução natural do parto faz parte do trabalho da parteira.

O trabalho de parto é duro e não se destina a ser realizado sozinho. Estimular e auxiliar na mudando de posição, evitando a exaustão, ajudar a ficar adequadamente nutrida, garantir que os batimentos cardíacos do bebê estão adequados, entre outras coisas, faz parte da assistência. Assim, toda mulher deveria dar à luz suportada, encorajada e confortada pela família, amigos, e parteiras profissionais (pessoas de escolha dela para estar próximo neste momento).

O parto natural não é e não pode ser encarado como sofrimento! Nem como risco de vida para a mulher e o bebê.

A opção de parir naturalmente não significa que as intervenções não serão necessárias ou que complicações não irão ocorrer, mas significa que estas intervenções só acontecerão se realmente for necessário. Por isto ter um bom “Plano de Parto” é importante porque neste inclui saber para onde ir e/ou quem chamar se por algum motivo o nascimento saudável estiver correndo algum risco.

Escolher por um parto natural significa que a mulher se prepara para o nascimento de seu filho confiante em sua própria capacidade de parir, ela esta disposta a sentir contrações, e encontrar conforto interiormente. Além de auxilio nas pessoas que estarão a acompanhando. Significa que estará rodeada pela família, amigos e profissionais que irão incentivá-lá a acreditar na sua sabedoria interior. Onde quer que ela dará à luz, no hospital, centro de parto ou em casa, ela terá a liberdade de que precisa para responder às suas contrações.

As mulheres acompanhadas por parteiras tem maior chance de ter um parto natural, as parteiras encontram muitas maneiras diferentes para auxiliar a travessia de cada etapa do trabalho de parto, a mulher se sente mais confortada e amparada, enquanto que aquelas que optam por ter a participação de médicos em hospitais encontram maior dificuldade para conseguir parir sem intervenção. São pressionados a dar à luz rapidamente, sendo assim são submetidas a cascata de intervenções desnecessária de forma dramática, acabando em muitos casos, em cesáreas desnecessárias.

Por: Karina Fernandes Trevisan

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Por que um parto natural?

Compreender a história simples do parto normal, natural, o que facilita e o que atrapalha a natureza para o nascimento saudável, bem como a utilização adequada das intervenções são discutidas e formam a base para chegar a conclusão de que a natureza faz sentido. As mulheres são intrinsecamente capazes de dar à luz, têm um instinto profundo, intuitivo sobre o nascimento, e, quando encontra apoio e conforto, são capazes de dar à luz sem intervenções e sem sofrimento.

O primeiro passo para encontrar uma resposta para a pergunta: "Por que o parto natural?" É compreender a história (não médica) simples de nascimento natural, normal. Estranhamente, quanto mais sabemos sobre o parto, mais fácil é encontrar problemas e dificuldades para o nascimento e perde-se de vista o quão bem projetado e simples o nascimento realmente é. Na aula de parto, nosso ensino muitas vezes se concentra na mecânica de anatomia e fisiologia e maneiras de lidar com a dor, em vez de contar e recontar a história simples de nascimento do jeito que é para ser.

O que acontece no Parto Normal?

No último mês de gravidez, o colo do útero amolece e amadurece como um pedaço de fruta. Contrações do útero se tornam perceptíveis (porém indolores), e o bebê se instala na pélvis. As contrações ficam mais fortes, o colo do útero estica e abre, e o bebê se move e gira menos. Cada contração, envia um sinal de dor para o cérebro e a ocitocina é liberada. Com a liberação da ocitocina, as contrações aumentam de intensidade, com o aumento de contrações, mais ocitocina é liberada e as contrações tornam-se mais dolorosas.
A dor do parto é o que a maioria das mulheres se preocupa. É importante compreender que a dor das contrações no trabalho de parto é valiosa. É uma forma importante que a natureza tem de ajudar as mulheres a encontrar suas próprias maneiras de promover o nascimento. Em um sentido muito real, a dor de cada contração se torna um guia para a mulher em trabalho de parto. As posições e as atividades que ela escolhe em resposta ao que ela sente, na verdade, ajudar o progresso do trabalho, aumentando a força e eficiência das contrações e estimulando o bebê para se instalar e mover em sentido do canal de nascimento. Quando a dor é totalmente removido, o sistema de feedback é interrompido e trabalho é susceptível de diminuir e tornar-se menos eficiente. Com o progresso do trabalho e aumento da dor, as endorfinas (muito mais potente do que a morfina) são liberados em quantidades crescentes. O resultado é uma diminuição na percepção da dor, muito naturalmente. Natureza é narcótico! O aumento do nível de endorfinas também contribui para uma mudança de um pensamento racional, fazendo com que a mulher perceba seus instintos. Endorfinas criam um estado de sonho, o que realmente ajuda as mulheres a gerir as tarefas de parto. Experiências internas tornam-se mais importante do que a do ambiente externo. Com o progresso do trabalho e da dor do trabalho aumenta, as mulheres "entram em si mesmos", se tornam muito menos consciente e, ao mesmo tempo, muito mais focado no trabalho de parto, e são capazes de tocar em uma sabedoria interior.
Uma mulher cercada pela família, amigos e profissionais de saúde que auxiliam a lembrá-la do poder do trabalho de parto e incentivam silenciosamente e pacientemente, é uma mulher que não tem medo. Sua equipe de suporte está totalmente presente e ajuda a conforta-la. Ela come e bebe e, mesmo se o trabalho dura um longo tempo, ela tem a energia que ela precisa perseverada. Ela descansa entre as contrações. Ninguém olha para o relógio. Todo mundo confia no processo de nascimento e acredita que ela tem a força e sabedoria para dar à luz.

Por isto, a equipe de parto faz a diferença na assistência ao parto normal....

continua....

Por Karina Fernandes Trevisan