Poder planejar a gravidez e ser preparada adequadamente para essa fase é um direito
das mulheres. Infelizmente, essa prática ainda não é adotada pela maioria da população e
tampouco tem sido estimulada pelas instituições de saúde. Para que isso ocorra, a unidade de saúde deve estar preparada para essa demanda e estimular a população a buscar esse recurso.
Isso é especialmente importante para grupos mais suscetíveis, como as adolescentes.
O planejamento da gravidez contribui para a decisão informada sobre o momento mais
oportuno da gravidez para a mulher, considerando suas condições físicas, psíquicas e sociais.
Tem o objetivo de identificar fatores de risco, incluindo os comportamentais, além de
possibilitar acesso a informações sobre fertilidade e de como a gravidez e a maternidade
irão influenciar as áreas afetiva, educacional e social. Sempre que possível, deve incluir o
parceiro e ser realizada por uma equipe multiprofissional motivada e motivadora.
A orientação pré-concepcional deve atentar para a compreensão das informações por
parte do casal, aproveitando-se para aconselhar sobre intervalo interpartal e planejamento
familiar, além de estimular a mulher a sempre registrar as datas das menstruações e buscar
informação adicional, caso surjam novos agravos.
A consulta da mulher deve incluir anamnese detalhada, valorizando o interrogatório
das queixas, antecedentes e hábitos, idealmente de forma padronizada em toda a unidade,
seguida de exame físico geral e ginecológico.
Alguns aspectos da história clínica e do exame físico merecem ser citados como indicadores de especial atenção para o período pré-concepcional, conforme exposto a seguir.
fonte:http://www.saude.sp.gov.br/resources/profissional/acesso_rapido/gtae/saude_da_mulher/atencao_a_gestante_e_a_puerpera_no_sus/manual_tecnicoii.pdf
Eliane Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário