A
anatomia e fisiologia humana são perfeitas e cada mulher gera o bebê que
consegue parir, porém no momento do nascimento, o trabalho de parto deve ser
ativo. O trabalho de parto ativo faz com que o corpo da mulher responda melhor
a cada fase. Auxiliar a mulher a descobrir o que ela precisa fazer para a
evolução natural do parto faz parte do trabalho da parteira.
O
trabalho de parto é duro e não se destina a ser realizado sozinho. Estimular
e auxiliar na mudando de posição, evitando a exaustão, ajudar a ficar
adequadamente nutrida, garantir que os batimentos cardíacos do bebê estão
adequados, entre outras coisas, faz parte da assistência. Assim, toda mulher
deveria dar à luz suportada, encorajada e confortada pela família, amigos, e parteiras
profissionais (pessoas de escolha dela para estar próximo neste momento).
O
parto natural não é e não pode ser encarado como sofrimento! Nem como risco de
vida para a mulher e o bebê.
A
opção de parir naturalmente não significa que as intervenções não serão
necessárias ou que complicações não irão ocorrer, mas significa que estas
intervenções só acontecerão se realmente for necessário. Por isto ter um bom “Plano
de Parto” é importante porque neste inclui saber para onde ir e/ou quem chamar
se por algum motivo o nascimento saudável estiver correndo algum risco.
Escolher
por um parto natural significa que a mulher se prepara para o nascimento de seu
filho confiante em sua própria capacidade de parir, ela esta disposta a sentir
contrações, e encontrar conforto interiormente. Além de auxilio nas pessoas que
estarão a acompanhando. Significa que estará rodeada pela família, amigos e
profissionais que irão incentivá-lá a acreditar na sua sabedoria interior. Onde
quer que ela dará à luz, no hospital, centro de parto ou em casa, ela terá a
liberdade de que precisa para responder às suas contrações.
As
mulheres acompanhadas por parteiras tem maior chance de ter um parto natural, as
parteiras encontram muitas maneiras diferentes para auxiliar a travessia de
cada etapa do trabalho de parto, a mulher se sente mais confortada e amparada,
enquanto que aquelas que optam por ter a participação de médicos em hospitais
encontram maior dificuldade para conseguir parir sem intervenção. São pressionados
a dar à luz rapidamente, sendo assim são submetidas a cascata de intervenções desnecessária
de forma dramática, acabando em muitos casos, em cesáreas desnecessárias.
Por: Karina Fernandes Trevisan
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